SDR discute fortalecimento de ações para o semiárido baiano com organizações - ASA e MOC presentes

A implantação de tecnologias de água para consumo e produção, a instalação de cisternas domiciliares, inclusão produtiva, a assistência técnica voltada para os agricultores e, principalmente, a importância de abastecer as escolas da zona rural, com água foram temas discutidos nesta sexta-feira (27), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

“Agradecemos a visita de todos os representantes da coordenação da ASA na Bahia e a oportunidade, principalmente, de debater questões fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento do meio rural. Queremos construir juntos novas ações para a agricultura familiar da Bahia”, destacou o secretário.

Para o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e coordenador da ASA na Bahia, Naidson Baptista, é importante que o governo esteja sensível às necessidades do agricultor. “Queremos construir efetivamente um desenvolvimento rural que responda às realidades dos agricultores e agriculturas, efetuando ações que melhorem a vida deles”. Ele ressaltou ser necessário pagar um débito de séculos com os agricultores que, no passado, eram tratados como excluídos.

O encontro também contou com a presença da Secretária Executiva do MOC, Célia Firmo.

A ASA reúne mais de três mil organizações voltadas para o desenvolvimento do semiárido e atua na perspectiva da convivência com essa região. A instituição busca criar condições de armazenar água para a produção, adquirir animais e sementes adequados, além de garantir a alimentação para os animais e para as pessoas, melhorando a vida das famílias que moram em municípios do semiárido.

Fonte e foto: Site Secom

ENCONTRO DE PLANEJAMENTO 2015

Rede Cáritas debate sobre o enfrentamento das violações e garantia de direitos
No segundo dia (27) do seminário que integra no processo de avaliação das ações desenvolvidas pela Rede Cáritas Nordeste 3 e planejamento regional das ações de 2015 ocorreu um debate sobre o enfrentamento de violações e garantia de direitos. O evento, que aconteceu em Salvador/BA, conta com representações de Cáritas de Barreiras, Feira de Santana, Amargosa, Rui Barbosa, Baixa Grande, Ilhéus, Paulo Afondo, Estância, Aracaju, Propriá, Vitória da Conquista, Irecê e Caetité, além da presença do assessor da Cáritas Nacional Luiz Claudio Mandela.
A metodologia avaliativa, que iniciou nesse encontro, vai durar por mais alguns meses e será feita pela assessora Soraya Tupinambá com algumas dioceses de Sergipe e Bahia. O objetivo da avaliação é de perceber os efeitos, resultados e quais as mudanças produzidas a partir da atuação da Cáritas Regional junto às entidades membro; identificar quais os fatores que contribuíram para produzir mudanças nos agentes, em comunidades, famílias, juventudes, agricultores/as e outros atores sociais. O apoio financeiro dessa ação é da Misereor - organização Alemã fundada há 50 anos pela Conferência dos Bispos católicos da Alemanha.
Na parte da tarde, Isaias Filho e Francisco José de Almeida, ambos padres das dioceses de Propriá/SE e Irecê/BA, respectivamente, contribuíram com a reflexão a partir da fala do Papa Francisco que ocorreu no Encontro Mundial dos Movimentos Populares. Padre Isaias falou do contexto da sociedade atual, visibilizada pelos escândalos de corrupção. Já Francisco fez referencia à carta do papa que aborda sobre o processo de mobilização social, que não deve ser um gesto temporário de mobilização, mas de luta permanente contra as causas da pobreza, olhando as raízes dos problemas.
Luiz Cláudio Mandela, assessor da Cáritas Nacional, contribui com o debate fazendo uma análise de conjuntura. “O capitalismo é o sistema que organiza a sociedade mundial, uma forma que paira no imaginário mais profundo onde requer grandes esforços de superação desse sistema, responsável pelas diversas crises vivenciadas pela sociedade atual”.
Os participantes dedicaram a amanhã de sábado (28) para a organização do planejamento regional de 2015.